Ao redor da aldeia (tabanka) o milho cresce e promete fartura para a família: Os homens que lavraram a terra, as mulheres que plantaram, regaram, mondaram, voltaram a regar e hão-de colher e transformar em alimento e, obviamente as crianças e os mais velhos, que conviveram e mutuamente se apoiaram, enquanto aquelas tarefas ocupavam os demais. Quem ficará com a melhor parte na partilha???
Foto Cristal - Guiné 1997
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8 comentários:
Bom seria que todos tivessem segundo as suas necessidades. Belas recordações as que aqui mostras. **
E deixarão os senhores da guerra que esta ordem natural continue?
Não serão apenas eles os beneficiados??
E não repartem de forma equitativa?
:))
Estou com a Justine. Até quando irá continuar esta ordem natural?
Fica a interrogação...
Gosto que contes as coisas de outros cantos.
Bjs
Não sei responder até quando... Ainda existia, tanto mais organizado, quanto mais longe da capital e do seu "governo"! A subversão disso também já se observava sob muitas formas e com resultados diferentes de caso para caso.
E não é equitativa, na maior parte das comunidades, a partilha das coisas. As mulheres ficam quase sempre com a maior parte do trabalho e com o menor quinhão da colheita. Algumas reagem cuidando apenas do que é suficiente para elas e para os seus filhos, porque se existirem "excedentes", eles são propriedade dos homens.
Lembro-me desse verde (tanto!...), desse azul (imenso...) e dos vermelhos laranja das tardes mornas e húmidas de Bijagós, pele e casca rude de algum imbondeiro à berma da picada...
abraços!
(e tardou, que se me perdoe, o agradecimento pela visita!...)
...que a partilha seja justa!
Esse milho está muito saudável...
Beijos de luz e o meu carinho!!!
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